As cirurgias de varizes estão cada vez menos agressivas e constituem um procedimento cada vez mais seguro.
Esta cirurgia pode realizar-se em regime ambulatório ou com internamento até 24 horas.
Durante as cirurgias fazemos geralmente um corte na virilha, no membro cuja Safena queremos extrair. Nem sempre há essa necessidade, nesses casos, ao longo da perna efectuam-se outros cortes de dimensões muito mais reduzidas, podendo estes nalgumas situações nem sequer ser necessários, pois existem casos em que é necessário apenas uma pequena incisão, com menos de 1 a 3 mm de comprimento, por onde passa um instrumento semelhante a uma agulha de crochet.
A grande maioria das varizes pode ser realizada hoje através de pequenos cortes e o tempo de internamento hospitalar raramente precisa passar de 24 horas. As varizes retiradas numa cirurgia não provocam danos à circulação, uma vez que as outras veias normais e o sistema venoso profundo normal se encarregam de garantir o fluxo de retorno.
A cirurgia está indicada em doentes sintomáticos.
Efectua-se, sempre que comprovadamente, através de exames de diagnóstico, exista um comprometimento da função de certas veias. Ou seja, a veia já está totalmente irrecuperável.
É importante salientar que estes procedimentos não constituem uma cura definitiva para as varizes. Daquelas veias sim, mas alguns vasos que pelo seu calibre não puderam ser removidos, serão posteriormente tratados, durante as consultas de seguimento à cirurgia. A doença varicosa dos membros inferiores é recidivante.
Recomenda-se que pelo menos uma vez por ano, os doentes sejam consultados para vigilância e controlo evolutivo da doença.
As vantagens traduzem-se na eficácia do procedimento cirúrgico, rápida retoma da actividade e na restituição da qualidade de vida aos doentes.
Há uma importante melhoria também sob o ponto de vista estético.
O tempo de recuperação, o factor internamento, ainda que por apenas 24 horas nos piores casos, e a necessidade de tempo de baixa, são apontados como os pontos mais negativos da cirurgia.
Em média duas semanas. Contudo a recuperação deve ser gradual, e neste tipo de cirurgia o repouso absoluto é contra-indicado. O doente deverá retomar a sua actividade progressivamente.
A todos os doentes que operamos, entregamos alguma documentação que os informa que em caso de necessidade, não deverão hesitar em contactar os nossos serviços, para qualquer esclarecimento e orientação.
Na perspectiva do seu Bem-Estar, e contribuir para a sua rápida recuperação, recomendamos o seguinte:
Nesse momento, agendamos também a data da próxima consulta, e estabelecemos a hora e local para tirar pontos.